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domingo, 14 de abril de 2013

É pau, é pedra, mas não é o fim do caminho...

Março e abril chegaram com paus e pedras; pior, com tiros e mortes...
Contínuas operações na Maré nos têm impedido de desenvolver nosso trabalho. Há cinco semanas não conseguimos dar continuidade a mais do que uma aula.
Todos queremos o fim dessa guerra insana, onde os maiores perdedores são os cidadãos da Maré, impedidos de ir e vir, impedidos de estudar e de ser felizes.
Pior de tudo é que se me sinto mal em não conseguir dar o ensino de música que desejaria a meus alunos, sinto-me mais arrasado ao saber que nas últimas semanas eles não puderam aprender Português, Matemática, Ciências, História, Geografia etc.
Como esperar que eles cheguem a algum lugar?
Lutando contra tudo e contra todos. E foi assim que conseguimos, com o apoio do Professor Adonias Ribeiro, iniciar ontem um curso preparatório para nossos alunos no CEJA MARÉ.
Obrigado, professor, por sua sensibilidade.

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No entanto, graças a Deus, os demais núcleos do Projeto Estrada Cultural vão de bem a melhor. As aulas iniciaram-se no Caju (Escola Municipal Espiridião Rosas - 70 crianças), na Penha (Escola Municipal Suíça - 60 crianças) e começarão em Xerém no próximo mês (na Fundação Marcopolo - 40 crianças).

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Alegre e triste realidade...

Na última quarta-feira, a Orquestra Maré do Amanhã apresentou-se novamente para as crianças do EDI da Vila do João. A molecada e alguns de seus responsáveis curtiram muito a apresentação, cantaram as cirandas com a orquestra e se divertiram a valer. Como dá gosto tocar em espaços como este.


Contudo, nem tudo são flores. Estamos encerrando a segunda semana sem aulas na parte da tarde no CIEP Operário Vicente Mariano devido aos conflitos na Maré. Todos os dias temos ouvido inúmeros tiros vindos de diversas partes da comunidade. Receosos, os diretores das escolas liberam seus alunos. E nós ficamos sem espaço para ministrar nossas aulas...